O que é a Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal

A Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) que monitora, de forma contínua, a circulação de vírus respiratórios na população — como influenza, vírus sincicial respiratório (VSR) e outros patógenos que causam síndromes gripais.

Ela é realizada em unidades de saúde selecionadas, chamadas unidades sentinelas, que acompanham casos de síndrome gripal atendidos diariamente. O objetivo é identificar precocemente mudanças no comportamento das doenças respiratórias e orientar ações de prevenção, controle e vacinação.

Por que é importante

• Permite detectar rapidamente o aumento de casos de gripe e outras doenças respiratórias.

• Ajuda a identificar novos vírus ou variantes que possam estar circulando.

• Fornece dados essenciais para o planejamento das campanhas de vacinação.

• Auxilia na definição de medidas de prevenção, como uso de máscara em períodos de alta transmissão.

• Contribui para a resposta rápida em possíveis surtos.

Como funciona

Nas unidades sentinelas:

• Pacientes com síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta, dor no corpo, mal-estar) são registrados e acompanhados.

• Uma amostra dos pacientes selecionados é encaminhada para coleta de swab e análise laboratorial.

• Os dados são enviados semanalmente ao Ministério da Saúde para monitoramento nacional.

O sistema não tem caráter de diagnóstico individual, e sim de acompanhamento geral da evolução das doenças respiratórias na população.

Quem participa

Participam da Vigilância Sentinela:

• UPA Municipal.

Quando procurar atendimento

A população deve procurar a unidade de saúde em casos de:

• Sintomas gripais persistentes;

• Dificuldade para respirar;

• Febre alta que não melhora;

• Sintomas em crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Além de garantir atendimento, esses registros ajudam a fortalecer a vigilância epidemiológica do município.