A fertilização in vitro, que hoje é a maior tecnologia na reprodução animal, foi tema da reunião promovida pelo Sebrae e Prefeitura de São Mateus nesta quarta-feira (24) com produtores de leite do Município. O objetivo é a melhoria genética do rebanho, o que auxilia em ganho na produtividade de leite e melhoria na qualidade do produto. O Sebrae subsidia o custo do projeto em até 70% e o produtor fica encarregado dos 30%.

Quando há o interesse dos produtores, representantes do Sebrae vão até a propriedade para fazer a aplicação da fertilização e oferecer todo acompanhamento técnico. A Prefeitura faz essa interlocução. 

CIDADE EMPREENDEDORA

Como lembrou o Secretário de Planejamento, Captação de Recursos e Desenvolvimento Econômico, Hassan Rezende, São Mateus tem na agricultura uma forte característica econômica. “Quando fomentamos o desenvolvimento da agricultura mateense, fomentamos o desenvolvimento do Município como um todo. Essa é uma das ações da Cidade Empreendedora, parceria do Município com o Sebrae”- disse.

PARCERIA COM O SEBRAE

O analista técnico do Sebrae, Daywidson Stabenow, presidiu a reunião e explicou todos os procedimentos do programa para os produtores. Ele afirmou que para fazer a fertilização in vitro: “O produtor consegue um ganho genético num menor espaço de tempo. Por exemplo, um bezerro que o produtor demoraria cerca de seis gerações para melhorar, com o programa ele vai conseguir esse ganho com apenas uma geração, pois serão buscadas as melhores vacas doadoras, os melhores touros registrados, com documentos comprovando a idoneidade e eficiência em todo o Brasil”.

“A importância desse projeto é principalmente a melhoria do rebanho de matrizes leiteiras. Com a parceria do Sebrae, o produtor vai ter acesso às matrizes leiteiras de melhor qualidade e maior produtividade” – destacou o secretário municipal de Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca, José Carlos Cosme. 

RESULTADOS POSITIVOS

O projeto começou no Espírito Santo em 2016 e os resultados das aplicações são bem positivos. Em São Mateus, alguns produtores da região do Nativo participam do projeto, como é o caso do produtor rural Walmir Bolsanelo, que trabalha com café e leite. “Esse projeto é muito importante para quem quer melhorar a genética do gado. Já estou fazendo há uns quatro anos e vou continuar, pois é a melhor opção que temos” – pontou.