Os primeiros colonizadores portugueses chegaram a São Mateus por
volta de 1544. É uma das cidades mais antigas do país, berço da escravidão e
que preserva até hoje comunidades quilombolas.
A característica principal da economia de São Mateus é a sua diversificação.
A agricultura, pecuária e fruticultura são atividades fortíssimas no Município.
Também merece destaque especial o petróleo, explorado desde os anos 60. Além
disso, o comércio local é referência no norte do Estado e extremo sul da Bahia.
Há poucos registros sobre a povoação da cidade. A vila de São
Mateus passou a ser subordinada ao governo do Estado da Bahia e, a partir desse
momento, houve um grande crescimento, pois muitas famílias baianas de renome
vinham morar na Vila. A Vila de São Mateus virou Município pelo Ato Provincial
de 03 de abril de 1848, mas a celebração ocorre no dia 21 de setembro, início
da colonização européia, em 1544. A origem do nome remete à visita do padre
José de Anchieta à cidade num dia 21 de setembro, data que é celebrada em homenagem
ao Evangelista São Mateus.
Até o final da década de 1940, os meios de transporte de
passageiros e mercadoria utilizados para toda a região norte do Espírito Santo
eram os animais (cavalos e tropas de muares). Havia também uma ferrovia, e
intenso movimento no Porto, com pequenas embarcações. Vendiam-se mercadorias na
Vila e Interior, como Barra de São Francisco, Nova Venécia, Boa Esperança,
Jaguaré, etc – todas pertenciam ao território de São Mateus. Devido a pouca
profundidade e largura do rio em alguns lugares, os navios só podiam entrar ou
sair da cidade a cada 15 dias, nas luas cheias e novas, períodos em que as
marés são mais altas.
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