Em 1751, o antigo povoado passou a distrito e, em 1764, foi transformado em vila, pertencendo à Comarca de Porto Seguro, Província da Bahia. Quando do ato de fundação da vila foram tomadas providencias tais como: a medição das ruas e do largo da praça próximo a igreja matriz de São Mateus, o início da construção de Casa de Câmara e Cadeia e a implantação do Pelourinho.
Naquele período, com a economia mais desenvolvida, iniciou-se em São Mateus a produção de farinha de mandioca, cana-de-açúcar e cereais, e a exploração de madeira.
A cidade foi edificada sem simetria e à pequena distância do rio, seguindo os padrões urbanos das cidades portuguesas, vide sua grande praça portuária.
A área situada próxima ao rio e ao porto tornou-se um centro aristocrático e o principal núcleo de atividades da população. Essa aristocracia local trouxe arquitetos portugueses que edificaram a maioria dos casarões do porto. Estas características arquitetônicas persistem na atualidade.
A Economia local envolvia transações feitas na praça inclusive o comércio de escravos, em frente ao cais, onde ficavam presos.
A partir de 1938, com a inauguração da estrada ligando São Mateus a Linhares, o declínio das atividades econômicas do porto se acentuou. O transporte aquático entrava em decadência e o velho Porto foi perdendo as grandes casas comerciais que se mudaram para a cidade alta.
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